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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

“NÃO HÁ ESCRAVIDÃO SEM DEPRAVAÇÃO SEXUAL”

 

            Os humanos parecem tender naturalmente para a prática do abuso sobre aqueles a quem conseguem sujeitar. As relações humanas são plenas de sinais que direcionam a interpretação para essa compreensão. Não só em relação aos animais considerados irracionais, mas principalmente com os da mesma espécie, os humanos se superam cada vez mais nos atos de abuso.

            No aspecto sexual são comuns na história os relatos nos quais os vencedores sempre abusam dos vencidos, não somente para inferiorizá-los, como também para autosatisfazerem apetites sexuais.

            Estão lá os assírios, no seu período de hegemonia mundial antes de Cristo, abusando em todos os sentidos dos povos vizinhos seus e dos também distantes.

            Não passam despercebidos os babilônios no seu domínio subsequentes àqueles.

            Parece que os medo-persas foram menos extremados em abusos sexuais, mas talvez nos faltem mais fontes informativas.

            Os romanos não se fizeram de rogados em suas investidas de domínio mundial. Lemos de seus banquetes sexuais armados em terras estrangeiras.

            Os portugueses não seriam a exceção. Chegando ao Brasil, fizeram jus à prática humana de, usando o sexo, invadirem o mais recôndito do ser vencido. Pois, a introdução do pênis vencedor na vagina vencida reflete, consciente ou inconscientemente, a vitória completa. O pênis, na verdade, fere mais do que a espada.

Não precisamos nos estender mais em exemplos para compreendermos que junto com a escravidão anda a depravação sexual.

Assim, a depravação sexual pode implicar em anúncio constante aos vencidos e escravizados de que "nós, vencedores, estamos no poder".

Os fatos históricos apontam, portanto, para uma realidade que nos faz concluir que a escravidão faz-se sempre acompanhar da depravação sexual.

Willians Moreira

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