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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

TRIÂNGULO

Quero te encontrar
Mas quando chego não estás
Quando te vejo, Já vais distante...

Na verdade, tu vives em torno da outra
E só em torno de mim porque em torno dela.
Na verdade, tu és da outra
Mesmo que a outra seja também minha.

Às vezes, de dia tu brilhas por minha causa
Às vezes à noite és por mim iluminada.

Que pensas tu de mim?

O quadrado da hipotenusa
É igual à soma dos quadrados dos catetos

Ah! Meu amado!
Não percebes, mas eu te busco.
Não te encontro,
Pois a tua outra me aprisiona.

Quando me vês
E já vou distante
É porque ela me reclama.

Saibas tu, oh meu amado!
Que vibro de alegria.
Quando por alguns momentos
Tua luz sobre mim brilha.

Que pensa ela de nós dois?

O quadrado da hipotenusa
É igual à soma dos quadrados dos catetos

Pensais que não conheço
Toda essa trama eterna.
Vivo a pagar um preço
Mas não entro na taberna.

Anos vêm; anos vão
Sem que nos aproximemos
Nosso destino é este
Mesmo que o rejeitemos.

Nós nos amamos tanto
Mesmo vivendo na solidão
Distância ingrata nos separa
E nos maltrata o coração.

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