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terça-feira, 18 de maio de 2010

AFINIDADES ELETIVAS

 

Tanto o livro "Afinidades Eletivas", do grande Johann Wolfgang Von Goethe,  como o filme homônimo conseguem criar expectativa quanto ao desfecho da trama. O filme é uma adaptação do clássico de Goethe, dirigido por Paolo e Vittorio Taviani. O filme narra uma história trágica acontecida no século XVIII, na região de Toscana, Itália. Um casal rico hospeda uma afilhada da mulher e um amigo do esposo. A trama coloca os quatros personagens em situação afetiva terrivelmente desesperadora. O ápice da história é de conflitos existenciais perceptivelmente sugeríveis à reflexão. Devido às afinidades percebidas entre os circunstantes, surgem paixões avassaladoras e a situação se torna cada vez mais intrincada. O resultado é de desastres físicos e emocionais.

Considerando-se que o livro de Goethe é riquíssimo em detalhes esclarecedores da subjetividade dos personagens, o filme não repassa a contento tal característica, claro. Até por que não seria possível. Mesmo não sendo uma obra prima, o filme consegue chamar a atenção do expectador de forma completa.

Parece-me que o intento de Goethe era chamar a atenção para as possibilidades de relações entre homens e mulheres, não só nos aspectos sexuais, como também aspectos psicológicos e morais. O que, segundo me parece, ele o conseguiu muito bem.

Vale a pena assistir ao filme.

Willians Moreira


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Eu não sei fazer música, mas eu faço.
Eu não sei cantar as músicas que faço, mas eu canto.
Ninguém sabe nada!
Ninguém sabe nada!
Ninguém sabe nada!" (TITÃS)

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